Bambu
A Fazenda Experimental da Ressacada conta com:
– Uma coleção didática de bambus com 5.600 m² e 39 espécies;
– uma área didática-experimental com bambus com 3.900m² de espécies de interesse comercial como Guadua angustifolia, Dendrocalamus asper e D. latiflorus.
Entre 2014 e 2016 recebeu ações como parte do Edital 066-2013 do CNPq.
Coleção didática de Bambus – Bambuseto:
Atualmente possui 39 espécies de bambus, algumas plantadas em 12 de junho de 2010, e outras mais recentemente com 5.600 m², devido ao Edital 066-2013 do CNPq.
Lista das Espécies da coleção
Descrição a seguir.
Existentes:
Entouceirantes: |
Bambusa multiplex fernleaf |
Bambusa multiplex multiplex |
Bambusa oldhamii |
Bambusa polymorpha |
Bambusa ruiliensis |
Bambusa sp. long internode |
Bambusa teres |
Bambusa textilis |
Bambusa tuldoides |
Bambusa ventricosa |
Bambusa vulgaris |
Bambusa vulgaris nigra |
Bambusa vulgaris vittata |
Chusquea leptophyla |
Dendrocalamus asper |
Dendrocalamus sp. Gigante sp desconhecido |
Dendrocalamus sp. Maciço sp desconhecido |
Dendrocalamus sp. South Yunnan |
Dendrocalamus strictus |
Drepanostachyum falcatum (“Bambusa gracilis”) |
Guadua angustifolia |
Guadua angustifolia bicolor |
Guadua chacoensis |
Guadua paniculata Pindorama |
Guadua paraguayana Sarapuí |
Thyrsostachys siamensis |
Alastrantes: |
sp. Alastrante indeterminado |
Farguesia gaolinensis |
Farguesia yunnanensis |
Phyllostachys aurea |
Phyllostachys edulis Moso |
Phyllostachys nigra henonis Hachiku |
Pseudosasa japonica |
Shibatea kumasasa |
Herbácios (em vaso no viveiro): |
Olyra glaberrima |
Olyra humilis |
Pogonatherum paniceum (pseudobambu) |
Raddia soderstromii ?(gênero confirmado, espécie ainda não) |
Reitzia smithii |
Lista de espécies de interesse ou previstas para a coleção:
por ordem de altura potencial – nomes comuns; altura potencial; diâmetro; e local de origem e temperatura mínima suportada (em negrito espécies já plantadas)
Bambusa multiplex – bambu-arbusto; 1 a 4m; Ásia, Vietnã – Plantado em campo
Drepanostachyum falcatum (“Bambusa gracilis”) – bambu-de-jardim ou bambuzinho-amarelo; 2 a 4m; Ásia – Plantado em campo
Phyllostachys nigra – bambu-preto; 3 a 6m; Ásia
Phyllostachys nigra henonis – hachiku; 4m; Ásia
Phyllostachys bambusoides – madake, lágrimas-de-deus; 4m; Ásia
Chusquea sp. – Brasil
Phyllostachys aurea – bambu-mirim, bambu-dourado, cana-da-índia; 3 a 12m; Ásia – Plantado em campo
Melocana baccifera – muli; 6m; Índia
Fargesia gaolinensis – 6 a 12m; diâmetro 3 a 4cm; Ásia, China, Myanmar, Tailândia; -20°C – Plantado em vaso, apenas coleção
Fargesia yunnanensis (Dendrocalamus yuannensis?) – 6 a 12m; diâmetro 2 a 5cm; Ásia, China, Myanmar, Tailândia; -15°C – Plantado em vaso, apenas coleção
Oxytenanthera abyssinica – bambu-africano; 3 a 10m; diâmetro 3 a 10cm; África, Etiópia – Plantado em vaso, apenas coleção
Guadua paraguayana – 3-5 a 10m; Brasil e Paraguai – Plantado em vaso, apenas coleção
Guadua paniculata – 5 a 10m; diâmetro 1 a 4cm; México – Plantado em vaso, apenas coleção
Guadua tagoara – Brasil, será plantado fora do bambuseto em outras áreas da Fazenda.
Bambusa ventricosa – kimmei; 8 a 15m; Ásia
Bambusa tuldoides – bambu-de-vara, vara-de-apostar, bambu-de-barco, bambu-comum, bambu-caipira; 5 a 10m; Ásia – Plantado em campo
Dendrocalamus strictus – bambu-maciço, bambu-ferro, bambu-macho; 6 a 20m; diâmetro 2,5 a 8cm; Ásia, Myanmar, Tailândia, -3°C
Bambusa textilis – bambu-tecelão; 12 a 15m; China, Ásia; -10°C
Dendrocalamus membranaceus cv. grandis – bambu-branco; 15 a 25m; diâmetro 10cm; Ásia, Tailândia; -4°C
Bambusa polymorpha – bambu-de-bengala; 15 a 25m; diâmetro 7 a 15cm; Ásia, Myanmar, Tailândia, Índia e Bangladesh
Bambusa oldhamii – 18m; Ásia; -9°C – Plantado em campo
Phyllostachys edulis (pubescens) – mosô; 25m; Ásia
Bambusa lako – timor-negro; 12 a 15m; Ilhas Timor
Bambusa vulgaris vittata – bambu-imperial, bambu-verde-e-amarelo, bambu-pintado; 10 a 20m; Madagascar; -3°C
Bambusa vulgaris – bambu-verde; 15-20 a 30m; Madagascar; -3°C – Plantado em campo
Bambusa balcooa – Índia; -5°C
Guadua angustifolia – 15 a30m; diâmetro 7 a 18cm; Colômbia, Equador e Venezuela – Plantado em campo
Gigantochloa atter – 15-22 a 30m; Java, ilhas do Pacífico
Gigantochloa atroviolaceae – bambu-negro; 15m; ilhas do Pacífico
Guadua chacoensis – guadua-atlântica; 10-20 a 30m; Brasil e Paraguai – Plantado em campo
Bambusa tulda – bambu-de-bengala; 15-20 a 30m; Ásia; -3°C
Bambusa arundinacea – 30m; Índia – resistente à seca
Dendrocalamus longipasthus – -5°C
Dendrocalamus latiflorus – Bambu-de-folha-larga; 24, 25m; Sul da China, Ásia; -5°C
Dendrocalamus asper – Bambu-gigante, betung; 30m, 40m; Ásia – Plantado em campo
Dendrocalamus giganteus – Bambu-balde, bambu-gigante; 40m; Ásia
Referências: http://www.bamboocostarica.com/Materia-Prima.html, http://www.bambuparque.org/ e outras diferentes fontes (por isso divergências nos tamanhos) http://www.guaduabamboo.com/ http://www.bambusc.org.br
Área didática-experimental e produtiva de bambus:
Nesta área de 3.900 m² a pesquisa terá com objetivo de estudar o crescimento e adaptação de três espécies de bambus com finalidade industrial, moveleira ou construção civil, acompanhando seu rendimento e comparando economicamente com outras culturas florestais.
As espécies que tem potencial para esse estudo inicial são dos gêneros Guadua e Dendrocalamus, e a espécie Bambusa oldhamii e talvez Phyllostachys edulis.
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Mais informações sobre bambus:
– Associação Catarinense do Bambu – BambuSC
– INBAR – Rede Internacional do Bambu e Rattan (International Network for Bambu and Rattan) (Inglês, trocável para mandarim, francês ou espanhol)
– Bibliografias disponíveis em português:
Guia simplificado de manejos básicos de bambusais da Fazenda Ressacada
Livros da BambuSC: “Bambu: tecnologia da durabilidade” e “Bambu: Cultivo e Manejo”. Livros do Projeto Bambu.
– Artigo bem introdutório da Revista Globo-rural
– Artigos da EMBRAPA sobre bambu
– Vídeos:
Reportagem da TV Tem sobre Sustentabilidade/Instituto Jatobás, fala um pouco da substituição dos materiais pelo bambu e faz uma pequena demonstração do violão feito de bambu. 00:03:57]
http://www.youtube.com/watch?v=Op-cOhLRLo4
http://www.youtube.com/watch?v=f-eIbzLku1I
http://www.youtube.com/watch?v=-6l-lFlwheo
Materiais técnicos sobre móveis e encaixes em bambu:
Móveis em geral, Cama, Mesa, Cadeira, Fruteira
Videos sobre amarrações entre bambus: http://projetobambu.com/blogcafe/?page_id=116Apresentação sobre Uniões entre bambus – Jorge Morán – Parte 1 – Parte 2
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Contribuição Catarinense para o Cultivo do Bambu
(fonte: Associação Catarinense do Bambu – BambuSC)
Cultivo de bambu no Mundo
- Aptidão climática – a região do globo terrestre favorável ao cultivo do bambu se situa entre as latitudes 47ºN e 47ºS, o que inclui o Brasil inteiro. São nativos em todos os continentes do Planeta com exceção da Europa e Antártida.
- Diversidade de espécies – existem em torno de 1.250 espécies de bambu, distribuídas em mais de 90 gêneros, que formam dois grandes grupos principais: bambus alastrantes, de clima temperado, e bambus entouceirantes, de clima tropical.
- Espécies de uso comercial – atualmente em torno de 50 espécies são comercializadas;
- Parte da planta mais usada – é o colmo, tanto na forma de brotos comestíveis, quanto na forma de varas roliças ou laminadas. As folhas também podem ser usadas para forragem animal e extração de produtos fitoterápicos. Os rizomas ajudam a combater a erosão e também são usados em design e decoração.
- Países com grandes reservas de bambu nativo – Índia, China, Brasil;
- Países produtores (principais) – China, Índia, Myanmar, Vietnam, Colômbia, Equador, Filipinas, Indonésia;
- Usos principais – celulose e papel, pisos laminados, móveis (roliços e laminados), brotos para alimentação, carvão, paisagismo, jardinagem;
- Usos secundários – construção civil, artesanato, tecidos, forragem animal, drenagem, tubos para irrigação, instrumentos musicais, produtos medicinais, bebidas;
- Serviços ambientais – recuperação de áreas degradadas, combate à erosão, seqüestro de carbono, quebra-vento e estacas para outras culturas.
Cultivo de bambu no Brasil
- Espécies nativas – há mais de 230 espécies nativas no Brasil, mas o mercado se limita a comercializar apenas algumas poucas espécies exóticas.
- Cultivos planejados – a partir do século dezesseis foram introduzidas pelos portugueses algumas espécies asiáticas, como Dendrocalamus giganteus, Bambusa vulgaris e Bambusa tuldoides, visando apenas o uso em atividades rurais. Hoje estas espécies estão disseminadas em todas as regiões do país. No começo do século vinte os imigrantes japoneses introduziram as primeiras espécies alastrantes no Brasil, como cana-da-índia, mossô e madake, todas do gênero Phyllostachys. Estes plantios eram feitos com o objetivo principal de produzir brotos comestíveis, para consumo dessa comunidade de imigrantes, ocupando áreas de no máximo dois hectares. O uso industrial de bambu, para uso na fabricação de celulose e papel, começou na metade do século vinte, envolvendo apenas duas espécies (B. vulgaris e B. tuldoides). Os plantios ocorreram em diversos estados (RS, BA, MA e PE), ocupando áreas de médio e grande porte (até 50 mil hectares). Há também plantios para diversos outros usos, todos de baixa escala, somando outras dez espécies exóticas.
- Consumo atual (todos os usos) – ainda é muito incipiente, com tendência de aumento gradual, em função de novos plantios recentes e também via importação de produtos manufaturados, principalmente da China.
- Oferta e demanda de brotos e colmos – a demanda é reprimida por falta de oferta.
- Usos principais – celulose e papel, móveis, artesanato, construção civil, jardinagem e culinária.
- Apoio legal – Apoiado e incentivado pela Lei Nº 12.848 de 8 de setembro de 2011.
Cultivo de bambu em Santa Catarina
- Consumo atual – as fábricas catarinenses de móveis de bambu estão usando principalmente varas roliças de cana-da-índia (Phyllostachys aurea). Algumas utilizam bambu laminado colado, das espécies de bambu que apresentam grande diâmetro (Dendrocalamus giganteus e Dendrocalamus asper, entre outros). Os fornecedores da matéria-prima são quase sempre de outros estados (PR, SP, MG e RJ), pois a produção local ainda é muito pequena. Outros consumidores habituais são inúmeros pequenos agricultores, que produzem tomates, bananas e outras culturas que necessitam de estacas de apoio, na forma de bambu roliço ou rachado das espécies Bambusa vulgaris e Bambusa tuldoides. Um novo uso surgiu na área de tratamento de efluentes, com uso crescente para bambu roliço das mesmas espécies de Bambusa citadas. Outro uso difundido é o artesanato, mas representa um baixo consumo de matéria-prima. Pesquisas vêm sendo desenvolvidas para aprimoramento do uso do bambu como carvão e carvão-ativado em substituição às madeiras nativas e ao eucalipto. Não existem dados estatísticos do consumo total e/ou por espécie de bambu no estado de SC.
- Plantios – uma empresa de móveis (Oré Brasil) iniciou há quatro anos plantios de diversas espécies nobres e recentemente passou a fomentar o cultivo para agricultores situados na Região Norte de SC.
Fatores que ainda inibem o cultivo no Brasil
- Falta de informações técnicas – A literatura técnica sobre o cultivo do bambu no Brasil ainda é muito escassa e pouco abrangente. Dados sobre custos de produção, produtividade, rendimento e lucratividade do cultivo encontram-se dispersos, em geral focando apenas uma ou outra espécie. Não existe um mapeamento das regiões mais aptas ao cultivo.
- Falta de centros de referência para formação de técnicos – as faculdades de agronomia e de engenharia florestal em geral ainda não oferecem conhecimentos sobre a cultura do bambu.
- Bloqueio cultural – desde o início da colonização do país pelos europeus, que até então não conheciam o bambu, o mesmo foi associado com a cultura indígena, atribuindo a ele pouco valor.
- Baixa oferta de mudas – a baixa escala de produção de mudas implica frequentemente em pouca oferta, pouca variedade e/ou preços relativamente elevados.
Fatores que estimulam o cultivo no Brasil
- Clima adequado – tanto para as espécies de clima tropical, quanto para as de clima temperado
- Disponibilidade de áreas cultiváveis – o Brasil se destaca entre todos os países
- Disponibilidade de amplo mercado interno – o consumo per capita é muito baixo
- Oportunidades de exportação – o mercado mundial está ávido por produtos naturais e ecológicos como o bambu
Vantagens em relação às outras madeiras
Algumas espécies de bambus apresentam maior produção de biomassa por ano em relação às principais madeiras de uso econômico, como o eucalipto, com a vantagem de poder ser colhido anualmente a partir do 5º – 8 º ano e por tempo indeterminado sem novos plantios, se bem manejado. Resumindo:
- Dispensa replantio, por mais de 100 anos. Novos brotos surgem espontaneamente a cada ano. O pinus é replantado depois de cada corte, que é feito entre 15 e 20 anos. O eucalipto rebrota após o corte, que é feito aos 7 anos, mas deve ser replantado depois de até 4 ciclos, isto é, no 28º ano (para celulose). O custo do replantio varia entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 por hectare.
- A colheita do bambu pode ser feita de 2 em 2 anos (para celulose e papel) e anualmente para outros fins mas de forma seletiva, contra 7 do eucalipto e 15 anos, ou mais, do pinus.
- A produtividade do bambu (em ton/ha.ano) é semelhante à do eucalipto e quase o dobro da produtividade do pinus.
Desvantagens do bambu sobre o Pinus e o Eucalipto
O bambu contém sílica e amido, que não se encontram nem no pinus, nem no eucalipto. Ambos precisam ser removidos do processo de fabricação de celulose, o que é feito sem dificuldade com tecnologia simples e plenamente desenvolvida. A sílica também compromete mais rapidamente a lâmina dos instrumentos de corte.
Usos atuais e futuros para o cultivo do bambu em Santa Catarina
- Bambusa vulgaris – saneamento, cultivode hortaliças e frutas, geração de energia, carvão, celulose e papel
- Bambusa tuldoides – saneamento, cultivode hortaliças e frutas, geração de energia, carvão, celulose e papel
- Bambusa oldhamii – saneamento, cultivode hortaliças e frutas, geração de energia, carvão, celulose e papel, brotos comestíveis, móveis, construção, artesanato
- Dendrocalamus giganteus – brotos comestíveis, móveis, construção, artesanato, laminados, carvão, celulose e papel
- Dendrocalamus asper – brotos, móveis, construção, artesanato, laminados, carvão, celulose e papel
- Phyllostachys aurea – brotos, móveis, artesanato, cultivo de hortaliças
- Phyllostachys pubescens – brotos, móveis, construção, artesanato, laminados, saneamento, carvão, celulose e papel, cultivo de hortaliças e frutas, palitos e espetos
- Phyllostachys nigra – brotos, móveis, artesanato, cultivo de hortaliças, jardinagem, carvão, celulose e papel
- Guadua angustifolia – móveis, construção, artesanato, laminados, carvão, celulose e papel
- Guadua chacoensis – móveis, construção, artesanato, laminados, carvão, celulose e papel
Implantação de centros de referência em SC
- Formação de técnicos – nas áreas de agronomia, botânica, engenharia florestal, engenharia de materiais, engenharia civil, arquitetura, design, tecnologia de alimentos
- Produção de mudas – laboratório central para técnicas de micropropagação e cruzamentos de espécies; viveiros distribuídos regionalmente;
- Incubadora para empresas do agronegócio – processamento de brotos, produção de carvão, ácido pirolenhoso (usado em diversos meios, desde desinfetante para limpeza de báias até como tratamento para madeiras ou na condimentação).
- Incubadora para empresas industriais – produção de palitos, espetos, laminados, painéis, móveis, utensílios, material de decoração
- Incubadora para empresas prestadoras de serviços – assistência técnica, ensino a distância, tratamentos químicos, design, montagem de estruturas de bambu, arquitetura, engenharia civil.
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Outros Artigos sobre bambu
– Publicações do INBAR – International Network for Bambu and Rattan (Inglês)
– Newsletters do INBAR – International Network for Bambu and Rattan (Inglês)
– Carvão de bambu é alternativa ecológica à lenha. Painel Florestal.
– Manual de métodos de produção de carvão de bambu (em inglês).
– Bambu tem vantagens sobre concreto e aço na construção, Unicamp.
– TV Senado – EcoSenado: Uso sustentável do Bambu na Construção.
Construções: